O Porto respondeu ao apelo internacional de protesto, “Primavera global”, e promoveu a “Primavera no Porto”, que
consistiu numa série de actividades nas quais a Assembleia Popular do Porto esteve
activamente envolvida. Na sequência das actividades decorridas, realizou-se no dia 15 de Maio de 2012, na Praça dos Poveiros, um
jantar comunitário seguido de assembleia popular.
Foram propostos dois temas de discussão:
- Balanço sobre as acções da primavera no porto
- Propostas de acção futuras
Balanços das actividades realizadas no âmbito
da Primavera Global
Aludindo à
máxima da primavera no porto “isto não é só um protesto, mas um processo” enfatizou-se de
forma positiva a realização de workshops, jantares comunitários, projecção de
filmes e debates. Para além disso, o apelo que foi feito, a pessoas e colectivos,
no sentido de proporem acções para englobarem a primavera global foi também
referido como um aspecto positivo. Como aspectos menos positivos foi referido a
pouca receptividade de pessoas e colectivos, bem como a baixa participação de
pessoas nas actividades e na manifestação. Foi consensual que é necessário mais
comunicação e organização entre colectivos e movimentos, de modo a aumentar a
mobilização e a participação das pessoas. Neste sentido, falou-se do papel que
a Assembleia Popular do Porto pode ter no estabelecimento de um “espaço” de
comunicação entre os vários colectivos e pessoas.
Propostas de acção futura
Foram várias
as propostas que surgiram durante a assembleia, nomeadamente:
- trabalho voluntário
nas comunidades como forma de chegar as pessoas e comunidades
- apoio à
associação de moradores de Massarelos
- investir em
espaços como o es.col.a da fontinha.
- criação de
uma rede de apoios/rede de solidariedade que permita a coordenação entre
todos/as e a mobilização de mais pessoas para a acção
- devolução de
espaços à comunidade, criação de oficinas e ateliers como alternativas concretas ao desemprego. Criar um museu sobre a “morte da democracia”
- continuar a realizar assembleias populares, pois estas representam um espaço com potencial para
o desenvolvimento de trabalho colectivo.
- optar por espaços mais agradáveis (jardins)
para a realização de assembleias
- diversificar os contextos de divulgação das acções
- referendos
locais por iniciativa popular
De modo a começarmos a
trabalhar em algumas das propostas que foram feitas, marcou-se nova assembleia.
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