sexta-feira, 11 de novembro de 2011

ataque a hélio à precariedade











A acção de hoje, 11.11.11, elevou, em ataque-a-hélio à precariedade, uma faixa frente à torre da ZON em campanhã, no Porto, com as palavras 'alô precários' e 'direito à greve-24 de novembro', para que fosse bem visível pelos 1500 trabalhadores do call center.

No Porto existe um grupo de cidadãos a trabalhar em soluções alternativas às políticas destrutivas do Governo. Chama-se Assembleia Popular do Porto (APP) e tem como missão devolver a democracia e o poder às pessoas. Não se rege por nenhum programa partidário, é controlado pela força da vontade de mudança e opõe-se ao mito da inevitabilidade do sofrimento social imposto usando o Estado.

A crise financeira é internacional e nenhuma decisão política tem revertido em favor das populações de algum país. Mas é para elas que os dirigentes eleitos deveriam trabalhar ao invés de lhes sobreporem interesses privados que reduzem gradualmente a qualidade de vida da generalidade dos humanos.

Há três anos, a Grécia abraçava as medidas que vemos implementadas em Portugal. Hoje, a Grécia é palco de uma guerra de rua incessante, que dura há cerca de um ano, rouba-se comida às portas do supermercado, não há salário mínimo.

Temos programadas algumas acções de impedimento ao desenvolvimento das estratégias de escravatura financeira levadas a cabo por um Governo subjugado ao poder (não eleito) da Tróica e do FMI. Cada  actividade requer um grau de mobilização reduzido mas exige que seja replicada em grande número. Enquanto grupo livre de cidadãos, apelamos ao apoio de todas as pessoas que queiram contrariar a perda de direitos, liberdades e poder económico e que queiram reformular a organização económica e social vigente.


Se quiser participar das nossas acções, contacte-nos por e-mail :
assembleiapopulardoporto@gmail.com


Reunimos todos os sábados às 15h00. A nossa sede é junto ao Almeida Garrett, em frente à Câmara do Porto, ou no coreto da Cordoaria, se chover. Todos os cidadãos são bem-vindos. Como nas doenças, um problema que não se manifesta é um problema que não existe. E não apoiar o próximo é não apoiar a causa comum. De momento, existem algumas manifestações programadas com as quais somos solidários:


12 DE NOVEMBRO
manifestação da função pública e dos militares (em Lisboa)
24 DE NOVEMBRO
Greve Geral


Precisamos de uma revolução. ESTÁ A FICAR TARDE PARA AGIR

1 comentário:

  1. Boas! Mas...QUE É QUE QUER DIZER "...sofrimento social imposto USANDO o estado"??? (2º parágrafo do comunicado). Se não é SOFRIMENTO SOCIAL IMPOSTO PELO ESTADO o que é então?...Um mero erro de português?...É que à custa de sermos "benevolentes" com o Estado acabamos por PACTUAR COM ELE?!...Convenhamos: uma coisa é hoje defender os trabalhadores do chamado sectôr público, outra é sermos coniventes com o seu patrão -O ESTADO.
    Capitalismo: NEM PRIVADO, NEM DE ESTADO!

    um dos presentes na acção de hoje

    Zé R.Paiva

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